Uma mãe compartilhou sua experiência angustiante após seu filho e três amigos serem agredidos no centro de Milão, próximo ao Corso Buenos Aires, na noite de domingo. O ataque ocorreu por volta das 19h30, em um momento em que a região estava cheia devido às compras de Natal.
Ela descreveu momentos emocionantes do ocorrido, incluindo o comportamento de um dos agressores, que, embora parte do grupo, tentou inibir a violência e após ser levado à delegacia, demonstrou grande desespero. A análise da situação se intensifica com a menção a uma jovem que parecia estar sob o efeito de drogas e álcool, além do “líder” do grupo de agressores, cujas ações revelaram a inexperiência típica da adolescência.
Uma questão central levantada pela mãe é a origem dos agressores, sendo todos, exceto uma menina, estrangeiros. Ela ressalta que essa realidade é delicada, pois busca evitar discriminações, mas sente que é necessário discutir a crescente violência juvenil em Milão.
Ela questiona o que está tornando a cidade um lugar cada vez menos seguro e menciona o papel das escolas, que deveriam ser um espaço de inclusão e igualdade, mas enfrentam dificuldades. Ela expressa preocupação em relação aos valores que jovens adotam e em como a sociedade parece estar se moldando a padrões negativos.
O mais alarmante, segundo a mãe, foi a falta de assistência durante o ataque. Nenhum transeunte ofereceu ajuda enquanto os jovens pediam socorro. Quando finalmente alguém se importou, já havia se passado quase uma hora desde o início da agressão. Enquanto isso, seu filho e os amigos tentavam contatar a polícia, sem serem notados ao sair da pizzaria onde se abrigaram.
Apesar da situação aterradora, a mãe destaca a coragem e a unidade demonstradas pelos adolescentes, que se apoiaram mutuamente até a chegada das autoridades. Ela finaliza com uma mensagem de esperança para essa geração de jovens, desejando que consigam contribuir para uma sociedade mais solidária e atenta às necessidades dos outros.