A Uber lançou novas regras que podem resultar na desativação de motoristas e entregadores parceiros que não cumpram certos requisitos. Em um comunicado em seu site, a empresa explicou que a exclusão pode ocorrer por diversos motivos, como documentos expirados, problemas de segurança, uso de veículos não aprovados, histórico de direção perigosa, denúncias relacionadas a fraudes, falta de identidade confirmada em tempo real e avaliações que estejam abaixo do padrão mínimo.
A Uber esclarece que adota um processo contínuo de monitoramento, que inclui tanto análises automatizadas quanto revisões feitas por humanos em casos mais delicados. Se um motorista for desativado, ele tem a opção de solicitar uma reavaliação da decisão, apresentando documentos ou provas que contestem a exclusão. A empresa destaca que a exclusão se torna definitiva apenas após a revisão, caso as irregularidades sejam confirmadas.
Embora a Uber alegue que essas mudanças visam aumentar a qualidade e a segurança do serviço, muitos motoristas expressam preocupações. Eles temem ser punidos por questões pontuais ou erros na análise feita pela plataforma.
A insegurança entre os motoristas tem crescido. Alguns afirmam que, mesmo compreendendo a necessidade de padrões de segurança, há um medo de serem desativados sem aviso prévio ou simplesmente por critérios que considerem subjetivos, como avaliações baixas que podem ser influenciadas por fatores fora de seu controle. Além disso, preocupações em relação a falhas no reconhecimento facial e problemas técnicos podem impactar profissionais que dependem exclusivamente da renda obtida por meio do aplicativo. Em resposta a essa situação, os motoristas pedem à Uber mais transparência e clareza sobre os critérios que podem levar à desativação.