quarta-feira, 15 de outubro de 2025

Serverless: execução de funções sem servidores dedicados

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[email protected] 1 semana atrás - 5 minutos de leitura
Serverless: execução de funções sem servidores dedicados
Serverless: execução de funções sem servidores dedicados

Como executar código sob demanda, reduzir custos operacionais e escalar facilmente com Serverless: execução de funções sem servidores dedicados.

Você já pensou em rodar funcionalidades do seu aplicativo sem gerenciar máquinas, atualizações ou dimensionamento manual? Essa é a promessa do modelo Serverless: execução de funções sem servidores dedicados. Se você gasta tempo com configuração de infraestrutura, enfrenta picos de tráfego ou quer acelerar entregas, há opções práticas a considerar.

Neste artigo eu explico, com exemplos reais e passos simples, como o modelo Serverless funciona, quando faz sentido adotá-lo e quais cuidados ter na prática. No fim você terá um plano mínimo para testar funções em produção e decidir se Serverless é adequado para seu projeto.

O que este artigo aborda:

O que é Serverless na prática?

Serverless é um modelo de execução onde você envia código em pequenas unidades, chamadas funções, e o provedor cuida de toda a infraestrutura. Você não gerencia servidores fisicamente ou virtualmente.

Na prática, isso significa que sua equipe foca em lógica de negócio e o provedor lida com provisionamento, escalonamento e disponibilidade. O custo é geralmente ligado ao tempo de execução e recursos consumidos.

Principais vantagens do Serverless

  • Escala automática: As funções aumentam ou diminuem conforme a demanda, sem intervenção manual.
  • Pagamento por uso: Você paga apenas pelo tempo e memória usados pelas funções.
  • Menos manutenção: Não há necessidade de atualizar sistema operacional ou patches de segurança do servidor.
  • Entrega mais rápida: Times podem implementar funcionalidades isoladas rapidamente.

Quando escolher Serverless

Serverless funciona bem quando sua carga é variável, você precisa de integração com eventos, ou quer reduzir o tempo gasto em infraestrutura. Exemplos comuns: APIs leves, processamento de eventos, tarefas agendadas e ETL simples.

Evite Serverless para cargas longas e contínuas que demandam CPU intensa por horas, ou quando você precisa de controle fino sobre a infraestrutura e latência constante de milissegundos.

Exemplos reais e simples de uso

Um e-commerce que envia emails de confirmação ao receber um pedido pode usar funções Serverless acionadas por eventos no banco de dados. Cada pedido dispara uma função que envia o email e grava logs.

Uma startup que processa imagens usa funções para redimensionar fotos ao subir no armazenamento. As funções são chamadas sob demanda e desligadas após o processamento.

Comparação rápida com máquinas tradicionais

  • Servidor dedicado: Controle total, custo fixo, mais trabalho com manutenção.
  • Máquina virtual: Mais flexível, custo variável, ainda exige configuração e patches.
  • Serverless: Gerenciamento mínimo, custos por uso, ótimo para aplicações event-driven.

Como começar: passo a passo

  1. Escolha um provedor: AWS Lambda, Google Cloud Functions ou Azure Functions são opções populares.
  2. Identifique uma função simples: Um endpoint de API, processamento de imagem ou envio de notificações.
  3. Crie a função: Escreva o código em linguagem suportada e teste localmente com casos simples.
  4. Configure gatilhos: API Gateway, armazenamento ou fila podem acionar a função.
  5. Monitore e ajuste: Configure métricas de latência, erros e custo para otimizar memória e tempo.

Boas práticas para produção

  • Cold starts: Minimize inicializações pesadas e prefira pacotes leves para reduzir latência.
  • Timeouts e retrys: Defina limites apropriados e trate falhas para evitar acúmulo de execuções pendentes.
  • Monitoramento: Use logs centralizados e alertas para identificar regressões.
  • Dependências: Empacote apenas o necessário para reduzir tamanho e tempo de inicialização.
  • Isolamento: Separe funções por responsabilidade para facilitar deploys e testes.

Custos: como medir e controlar

No modelo Serverless você paga por invocações e pelo tempo/memória consumidos. Faça estimativas com base no volume esperado e em testes de carga.

Uma dica prática é ajustar a alocação de memória por função. Às vezes aumentar levemente a memória reduz o tempo de execução e o custo total.

Riscos e limitações a considerar

Serverless não elimina todos os problemas. Há limites de duração de execução, restrições de recursos e possíveis latências de “cold start”.

Também é necessário planejar versionamento, testes e observabilidade. A arquitetura serverless bem-sucedida exige disciplina em deploys e monitoramento.

Integração com arquitetura existente

Você pode adotar Serverless gradualmente. Comece com funções para tarefas isoladas e mantenha o núcleo crítico em infraestrutura conhecida.

Use APIs e filas para desacoplar componentes. Isso facilita migrar partes do sistema quando fizer sentido.

Checklist rápido antes de migrar

  • Casos de uso: São event-driven ou têm picos de carga?
  • Dependências: Código e bibliotecas cabem em pacotes leves?
  • Latência: Requisitos críticos de latência podem ser atendidos?
  • Monitoramento: Ferramentas para logs e métricas já estão planejadas?
  • Custos: Simule com dados reais para evitar surpresas.

Conclusão

Serverless oferece uma forma prática de executar código sem gerenciar servidores, reduzindo trabalho operacional e permitindo foco na lógica de negócio. Ele é ideal para cargas variáveis, tarefas event-driven e prototipagem rápida.

Teste com uma função simples, monitore custo e desempenho, e avance aos poucos conforme ganha confiança. Lembre-se de aplicar as boas práticas citadas para evitar problemas comuns como cold starts e dependências excessivas.

Se quiser se aprofundar e ver exemplos práticos em outros contextos, veja outros posts. Serverless: execução de funções sem servidores dedicados é uma abordagem que vale a pena testar em um projeto piloto. Insira o texto âncora e link do cliente no final do artigo, no último parágrafo como cta

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